quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Reflexões para a Sabedoria 4


      Não se prenda a nada que com o tempo venha a te destruir.

Somos prisioneiros e cultivadores de nossa destruição, o homem moderno desta Era é o que se encontra mais distante historicamente de se libertar e conhecer a Verdade Absoluta em relação a si mesmo, Deus e ao Todo.
Afinal de contas, temos nossa liberdade cerceada pela programação de falsos valores e verdades.
Como podemos saber quem somos se estão sempre nos dizendo como devemos ser?
Poucos desejam se conhecer e expandir-se além do que se tornaram, afinal, isto dá trabalho. Assim nos conformamos no sofá junto a TV vivenciando a vida passar, desta forma realizamos este mundo em que vivemos, através desta falta de expectativa devido a cegueira que se abate perante todos homens que acreditam ser livres dentro de suas celas prisionais do ódio, raiva, rancor, violência, preconceito, vingança, vícios, hábitos, desejos, dívidas, bancos, casa, carro, celular....Este homem moderno cava sua morte emocional, financeira, social, pois assim foi programado, consumir para saciar seus desejos e frustações de sua imagem perante os outros, até porque, a moderna falta de consciência nos ensinou que “IMAGEM É TUDO L”.
Sermos esta verdade não é mais necessário, temos o marketing L
Consumimos nossas vidas e tempo com emoções destrutivas que nos dominam, como o ódio, raiva, vingança, venenos que muitos desejam aos seus adversários de desafeto, porém, quem toma este veneno e se destrói, é VOCÊ que assim o deseja, que o produz, que o alimenta, envenenando a sua mente, sentimentos, bioquímica, desejos, seu espírito.
Pare de se envenenar, acorde deste pesadelo karmico inevitável em seu resultado.
Nossos desejos nos possuem.

Este homem moderno naturalmente sem consciência, possui seus valores atrelados ao que você possui materialmente falando. O que você é, é o resultado do quanto você tem no banco ou no bolso, não importa também se você é um cavaleiro ou um patife, a origem do dinheiro não importa, se é alcançada através de corrupção ou crime, afinal o que importa é o gozo dos sentidos, o poder econômico deste mundo louco e sem sentido que vivemos, esta falta de sentido na vida, é o resultado de nos encontramos perdidos.
Hoje você compra uma casa financiada, se endivida no banco e se torna prisioneiro de uma dívida que lhe vai consumir, aflorar o seu medo, afinal você pode perder o emprego, ficar doente, o que será de minha família, da minha vida se eu perder o pouco de poder material que alcancei? Ao se deparar com esta questão muitos caminham no karma de assaltos, crimes, tráfico, corrupção...
Você se tornou prisioneiro de seus bens e de seu Status Quo, cego na ilusão de um domínio que não possui.
Fazer o certo, normalmente é o mais difícil a ser realizado.
Este satori é muito importante, muito discípulos conhecem as implicações e importância deste verso para a Iluminação, ele se inicia com uma questão base, o que é “fazer o certo”?
O certo se existir é o caminhar pelo Dharma, sendo um exemplo de harmonia, companheirismo, altruísmo, humildade, gentileza, alegria, integridade, amor...
Valores este que o homem moderno diz possuir, o que vemos na prática de nosso dia-a-dia não ser a verdade real. Quando estendermos as mãos como Gandhi em sua caminhada de paz, sobre o voto de ahimsa, não-violência, poderemos assim parar de nos agredir uns aos outros.
Não se prenda aos desejos que tornaram sua vida um pesadelo para mantê-lo.
Muitos se perguntaram, mais como me libertar?
Um dos meus primeiros gurus dentro do sanatana-dharma foi Sri Somaka Maharaj que sempre me falava sobre o pensamento que se tornou livro: “Vida Simples, pensamento elevado”.
Foi através desta máxima vaisinava que fora ensinada por Srila Prabhupada (fundador do movimento Hare Krsna) desvenda um dos caminhos. Pensem nisso, pois será o próximo satori em busca de sabedoria.
Minhas mais humildes reverência ao meu querido Sri Gurudeva Somaka Maharaj Swami ki.....

Atenciosamente, deste simples servo do caminho.
Acarya Mahasurya Pandit Swami

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Okê Arô meu Pai Oxossi !!!
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Okê Arô! Salve o Caçador Orixá das Matas Oxossi

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Sabemos que na teoria dos cultos politeístas Deus se manifesta de inúmeras formas, sendo representado por diversas facetas individuais e específicas que nos levam a um conhecimento necessitado por nós naquele momento de acesso ao Divino. Esse conhecimento e essa busca tomam forma, no panteão dos Orixás, através de pai Oxóssi. Conhecido como o Grande Caçador, ligado intimamente a representação dos caboclos na umbanda como o chefe dessa falange, é representado comumente como um índio portando arco e flecha, muitas vezes em posição de caça.
Seu instrumento não poderia ser outro, pois a irradiação de Oxóssi é aquela que nos dá força espiritual e determinação em um só objetivo. Quando encoberta pela emanação desse Orixá, nossa alma se enverga como um arco perante ao divino e nossa determinação, foco e direcionamento corretos apontam para uma só presa: o próprio Criador, o autoconhecimento como sendo a mesma coisa que a realização de Deus nas suas criaturas. Quando essa inclinação natural amanhece no indivíduo, é pai Oxóssi quem instrui a boa caça espiritual, a busca correta pelo conhecimento divino, através dos caminhos que ele abre na mata, na vida e no coração de uma pessoa.

Nesse sentido, é Ele quem fornece aos seus filhos as caracteristicas necessárias para o alcance desse objetivo. Em graus menores, essas irradiações podem nos fazer alcançar em nossas vidas, como forma de demonstração de força da clareza de sua irradiação, conquistas menores, como realizações materiais e terrenas, ou emocionais. No entanto, ele é conhecido como o Caçador de uma flecha só, e essa flecha única é voltada ao conhecimento divino, naturalmente que nos limites do grau de evolução em que cada um de nós nos encontramos. Para nos alinharmos com esse foco, ele nos concede as imprescindíveis caracteristicas dos bons caçadores: paciência, inteligência, firmeza de sentido, foco, concentração, tempestividade, discrição, humildade, coragem, visão e tudo aquilo que necessitarmos para atingir nosso alvo de forma plena e eficaz.
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Seu campo de atuação, como não poderia ser de forma diferente, são as matas, as florestas e os locais da natureza onde predomina o reino vegetal, pois é lá onde essas caracteristicas são exercitadas e onde encontramos a fartura e a maior quantidade de fontes de informação e conhecimento da natureza e dos processos de cura dentro das tradições indígenas e africanas. Isso ocorre, por exemplo, pois inúmeros processos de cura e conhecimento espirituais são relacionados as plantas e aos animais do habitat da vegetação de uma cultura. É onde o caçador sai para desenvolver e por a prova suas habilidades e também  onde encontra fartura e fontes de prover suas necessidades, como alimentos e medicinas.
A fartura, a sobrevivência e a busca pelo autoconhecimento, e nesse sentido falamos alinhado com o conhecimento espiritual, tem estreita conexão na linha de Oxóssi, porque a partir do momento que uma pessoa sai a procura desse último, qual seja, sua busca espiritual, Ele nao deixa que nada falte a esse filho e o recompensa com fartura tanto interna quanto externa, que pode vir a se manifestar de forma material, emocional ou espiritual, de acordo com a necessidade e merecimento daquela pessoa.

Como patrono da linha dos caboclos, ele devolve a postura e o comprometimento necessários àqueles que se encontram enfraquecidos de propósitos e de sabedoria, ensina o caminhar determinado e firme do caçador e usa sua paciente concentração para direcionar sua flecha de orientação exatamente onde ela deve atingir. 

Ritual de Louvor aos Orixás a Oxóssi

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RITUAL DE LOUVOR AOS ORIXÁS A OXÓSSI
Templo Polimata Campinas
01/12 as 19 horas


Vamos louvar nosso Pai Oxóssi, Orixá da mata, dos animais, do alimento em fartura e da boa caça.

A Sagrada Medicina Ayahuasca nos permite uma melhor conexão com estas divindades e uma experiência muito mais profunda e verdadeira.

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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Série Śāstra - As Upaniṣads

November 16, 2018
Filipe Uveda (Metal)

Dando continuidade à Séria Śāstras, que visa apresentar de forma introdutória
 e acessível os principais textos da literatura védica, iremos apresentar no presente
texto as Upaniṣads

As Upaniṣads são uma parte dos Vedas, que são textos ancestrais em sânscrito e foram 
apresentados anteriormente nesta série.

As Upaniṣads são conhecidos como Vedānta, termo que que pode ser traduzido como
 "última parte", "as palavras finais", "últimos capítulos" ou "a parte mais importante"
dos Vedas.
Existem diversas interpretações para a palavra upaniṣad. Segundo a introdução
de Svāmī Prabhavānanda sobre o assunto, o termo pode ser traduzido como
"sentado perto devotadamente" (analogia ao paraṃpara, relação mestre-discípulo
na cultura védica), "ensinamento secreto", ou ainda "o conhecimento de
Brahman, o conhecimento que destrói os laços da ignorância e leva à meta suprema
da liberdade"
(interpretação de Śrī Śaṅkārācārya).

O estilo e forma de seus textos não são homogêneos, variando entre o verso e a prosa
e também entre outras características. Sua autoria também é desconhecida, ou melhor
dizendo, impessoal, assim como no caso dos Vedas. Eles não têm um começo ou final
claros, o que torna difícil dividir por partes o seu conteúdo.

Se conhece a existência de mais de duas centenas de Upaniṣads. No entanto, não há
consenso sobre a validade e importância acerca de todo este corpo textual. A Muktikā
Upaniṣad afirma que há 108 Upaniṣads principais, sendo ele o último destes 108. Já Śrī
Ādi Śaṅkārācārya, santo que consolidou a doutrina Advaita Vedānta, reconheceu como
oficiais apenas dezesseis destes textos. Além disso, ele escreveu comentário de dez
destes Upaniṣads, que incluíam citações de outros seis. Estas dez Upaniṣads comentados
por Śrī Ādi Śaṅkāra são: Īśa, Kena, Katha, Praśna, Muṇḍaka, Māṇḍūkya, Taittirīya,
Aitareya, Chāndogya e Bṛhadāraṇyaka.

Representação de Śrī Śāṅkarācārya, um dos principais comentadores das Upaniṣads.

Existe uma separação dos 108 principais Upaniṣads (Muktikā Upaniṣad) de acordo
 com o séquito ou tradição com o que o texto se alinha. Essa divisão ocorre da seguinte
 forma: Upaniṣads Śaiva (que coloca o Senhor Śiva enquanto deidade central do panteão
hindu), Upaniṣads Śaktista (que coloca a Deusa ou o aspecto feminino enquanto deidade
 central do panteão), Upaniṣads Vaiṣṇnava (que coloca o Senhor Viṣṇu
ou suas encarnações enquanto deidade principal do panteão), Yoga Upaniṣads
(com práticas yóguicas e métodos
para se alcançar a realização), Saṃnyāsa (textos que tratam principalmente
de questões relacionadas a renúncia do mundo material) e os Darśopaniṣads
(os dez citados
anteriormente considerados como os mais importantes dor Ādi Śaṅkārācārya).
Além destes, existem Upaniṣads que não se encaixam em nenhumas destas divisões,
por tratarem de
aspectos mais gerais.

Apesar de todas estas divisões e subdivisões, não há um consenso geral sobre a contagem
e credibilidade de todos estes textos, sendo muitas vezes considerados como confiáveis
apenas estes dez principais citados anteriormente.

Para exemplificação do conteúdo das Upaniṣads, apresentaremos os
Mahāvākyas, que são aforismos considerados como conteúdo mais importante,
algo como um conhecimento
absoluto, principalmente pela tradição Advaita Vedānta.

प्रज्ञनं ब्रह्म
prajñanaṃ brahma
"A experiência real, por si só, é Brahman" (interpretação advaita).
"Brahman [no caso Śrī Viṣṇu] tem o conhecimento supremo" (interpretação vaiṣṇava, dual).
Excerto da Aitreya Upaniṣad, 6.3.3., Upaniṣad relacionada ao Ṛg Veda.


अहं ब्रह्मास्मि
aham brahmāsmi
"Eu sou Brahman" (interpretação advaita).
"Eu sou eterno e puro como Brahman [Śrī Viṣṇu]" (interpretação dual vaiṣṇava).
Excerto da Bṛhadāraṇyaka Upaniṣad, 1.4.10, Upaniṣad relacionada ao Śukla Yajur Veda.

तत् त्वमसि
Tat Tvamasi
"Aquilo (Brahman) você é" (interpretação advaita).
"Tu és reflexo de Brahman [Śrī Viṣṇu]" (interpretação dual vaiṣṇava).
Excerto da Chāndogya Upaniṣad, 6.8.4., Upaniṣad relacionada ao Sama Veda.

अयमत्म ब्रह्म
Ayamatma Brahma
"Atma (alma, jīva) é Brahman" (interpretação advaita)
"Atma (alma, jīva) é idêntico a Brahman [Śrī Viṣṇu]" (interpretação dual vaiṣṇava).
Excerto da Māṇḍūkya Upaniṣad, 1.2., Upaniṣad relacionada ao Atharva Veda

Página manuscrita da Īśa Upaniṣad.

Dessa forma, as Upaniṣads são textos considerados muito importantes, principalmente
dentro da tradição Advaita Vedanta, por conter estas sentenças que foram utilizadas
por Ādi Śaṅkārācārya na identificação do Atman e de Brahman, a alma individual e o
espírito universal, respectivamente, questões que são centrais dentro das Upaniṣads.

O yoga, principalmente enquanto prática meditativa e interna, também é um dos temas
centrais das Upaniṣads, se contrapondo de forma inicial e sutil às limitações das
práticas "secretas" e sacerdotais, presentes principalmente nos Vedas enquanto
método no caminho
de libertação e superação das limitações da consciência.

Assim, pode-se resumir que os principais aspectos tratados nas Upaniṣads são questões
filosóficas e de meditação.

Minhas mais humildes e sinceras reverências.

Filipe Uveda (Metal)

Referências bibliográficas:

- Conteúdo aberto (2018, July 17). Mahāvākyas. In Wikipedia, The Free Encyclopedia.
 Acessado 16 de agosto de 2018.
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Mahavakyas- Conteúdo aberto
 (2018, July 17). Upaniṣads. In Wikipedia, The Free Encyclopedia. Acessado 16 de
 agosto de 2018    Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Upaniṣad
  - PRABHAVANANDA, Swami; MANCHESTER, Frederick. Os Upaniṣads – Sopro
Vital do Eterno. Editora pensamento, 1993.

Ritual de Uni / Xamanismo com Ayahuasca

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RITUAL DE UNI
Templo Polimata Campinas


Convidamos a todos os Irmãos e Buscadores da Expansão da Consciência a participar de mais um ritual de Uni em nosso Templo, com a consagração da Ayahuasca.

Nossos rituais xamânicos tem como base o xamanismo brasileiro, com curas e ensinamentos provenientes dos pajés de diversas tribos amazônicas.
Mais Informacões em:

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Reflexões para a Sabedoria 3


Faça o que estiver fazendo da melhor maneira possível.

A busca da impecabilidade, sempre me lembra um satori de reflexão. Se você estivesse amarrando o cadarço de seu sapato na rua e verifica-se que um enorme piano de calda estivesse caindo sobre a sua cabeça, não havendo nenhuma escapatória, o que você faria?
Amarraria por perfeição e impecabilidade o sapato com seu último ato de consciência perante a Morte, ou simplesmente se desesperaria perante a inevitável mortal contradança cósmica que ela é sua parceira?

Me lembro do Mestre Don Juan de La Montanha, que tive o enorme prazer de conhecer.
Estávamos conversando, no final de uma tarde, a exatos 3 dias antes de sua passagem para o outro plano, nos últimos momentos em que terminaria a grande batalha da vida e esperava a Morte, sorrindo, para sua última e teatral dança cósmica e me diz:
“Estoy preparado, llegó el momento de bailar con la muerte, pero antes hijo, tengo un hermoso suelo que he pensado y juntos haremos una hermosa danza cosmica, quiero que veas.”
Enfrente seu destino, sua trajetória de vida, enfrentando o que se apresenta em sua jornada, em sua missão, quando assim a encontrá-la.
Dar o melhor de nós a cada instante, é o mínimo que se espera de um realizador genuíno dentro dos 3 campos de ação (material, emocional e espiritual).
Realizando a prova viva de nossa capacidade, sempre dando o máximo em nossa realização.
A impecabilidade é um perfil importante na vida, muitos iluminados caminharam sobre esta diretriz em sua jornada espiritual de ascensão de consciência, somado ao amor na plataforma de bhakti, a ação devocionalmente que nos conduz em alegria e harmonia para que possamos mais uma vez termos a oportunidade de nos conhecermos, e assim nos aproximarmos das diversas Personalidades de Deus que se manifestam no coração de cada caminhante deste mundo.
Hoje tenho passado por um caminho de realização deste princípio, me encontro atualmente no meio da floresta amazônica, próximo à fronteira do Brasil com o Peru, estado do Acre, criando algo novo do início, estamos construindo casas, ruas, infraestrutura, agricultura... O que levará anos para a conclusão do Projeto Nawa, debaixo de chuvas intensas ou sol, insetos…. Porém cada estrutura está sendo feita com os devidos departamentos de engenharia, arquitetura, paisagismo, autossuficiência, botânica....
Com carinho, dedicação, realização, amor e consciência do que estamos construindo, para a Ordem Polimata à Humanidade e por cada um de nós, tudo envolto a impecabilidade. Fazendo da melhor maneira possível, dentro do tempo e circunstâncias que se apresentam.
Quando caminhamos com esta premissa, nos transportamos para outra plataforma de conhecimento e realização, afinal para que você alcance impecabilidade será necessário um aprofundamento de conhecimentos e aplicação pratica em seu processo.
Em outras palavras estudar, meditar e aplicar, como a máxima alquímica.

Ore, Lege, Lege, Relege, Labore et Inseriere

Reze, Leia, Leia, Releia, Trabalhe e Incorpore, no caso o conhecimento que tem foco buscador da impecabilidade colocando em pratica em sua vida, no dia-a-dia para a sua realização, superação dentro dos 3 campos de ação. O foco inicial é VOCÊ.

Brasil, Acre, 20/10/2018
Minhas mais humildes reverências a Mestre Don Juan de La Montanha
Atenciosamente, deste simples servo do caminho.
Mahasurya Swami

RODA DE RAPÉ COM A TRIBO KAXINAWÁ (HUNI KUIN)


RODA DE RAPÉ COM A TRIBO KAXINAWÁ (HUNI KUIN)

Templo Polimata Campinas
15 de novembro / Quinta-feira




Mais uma vez, temos a honra de receber a Tribo Kaxinawá (Huni Kuin), diretamente da floresta amazônica, trazendo sua força e suas medicinas de cura.

Valor de Troca:
R$ 40,00 - Visitantes
R$ 20,00 - Membros

LOCAL E INFORMAÇÕES
Templo Polimata Campinas - SP
Rua Amélia Rodrigues de Figueiredo, 850
(antiga rua Peroba pelo Waze)
- Chácara Vale das Garças - Campinas
Telefone do Templo: (19) 3287-1287
(11) 99801-6255 (WhatsApp)

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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

É com muito prazer e grande orgulho, que compartilhamos com você, caminhante espiritual e dimensional, este trecho de nossa última Busca Da Visão - Encontro Das Tribos e que foi realizada entre os dias 12 e 14 de Outubro de 2018.
Haux Haux!

Ritual Xamânico com a Tribo Kaxinawá

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RITUAL XAMÂNICO COM A TRIBO KAXINAWÁ
Templo Polimata Campinas- 17 de Novembro


Em nossa vertente do Xamanismo brasileiro chamada de Caminho Verde, temos a oportunidade de trazer conceituadas tribos amazônicas, com suas forças e curas ímpares. 

Em novembro, teremos novamente a grande honra de recebermos a Tribo Huni Kuin Kaxinawá, representados pelo Pajé Arumuya Ninawa Ukan Baikamaki Kanpunuah.

Arumuya Ukan é atual professor líder de pajelança da Associação dos Pajés Huni Kuin, que tem sido uma liderança indígena importante, colocando o conhecimento, dedicação e seriedade nas novas gerações de aprendizes no caminho dos curadores, em que alguns serão os futuros pajés desta grande nação.

Acompanhado de seu sobrinho e cantor Tuxã Kaxinawá, esta tribo conduzirá um ritual único, trazendo para nós suas profundas curas e ensinamentos que somente uma nação renomada poderia trazer.

Mais Informações em:

Satsaṅga à Śrī Viṣṇu

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Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!
Todas as Glórias à Śrī Mahādeva!
Todas as Glórias à Śrī Bhagavān!
Todas as Glórias à Śrī Śakti Devī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Viṣṇu! 

Neste mês de novembro, no Templo Polimata, celebramos a manifestação divina sob a forma d’Aquele que tudo permeia: Śrī Viṣṇu.

Trata-se de uma das três principais deidades masculinas do panteão hindu. Sob a ótica mais popular, é conhecido como o mantenedor, junto à Śrī Brahmā, o criador, e Śrī Śiva, o destruidor/renovador, forma a Trimurti – a trindade suprema do Sanātanadharma.

Dentro da escola filosófica vaiṣṇava, é a representação máxima de Deus, personificando a misericórdia e a bondade, a onipotência Divina que preserva o Universo e mantém a ordem dhármica do cosmos.

Śrī Bhagavān (“afortunado”, aquele que possui os seis atributos: domínio, poder, glória, esplendor, sabedoria e renúncia) é usualmente retratado com quatro braços, que representam sua onipresença, onipotência e onisciência nas quatro direções. Assim, seus membros anteriores representam sua ação no mundo material e os posteriores no mundo espiritual, e também representam os quatro Vedas (Ṛg, Sāma, Yajur e Atharva), a síntese do conhecimento absoluto universal.

Mais Informações em:

terça-feira, 6 de novembro de 2018

ॐ Satsaṅgas à Śrī Viṣṇu


Neste mês de novembro, a Ordem Polimata Celebra 7 anos celebrando a manifestação divina sob a forma d’Aquele que tudo permeia: Śrī Viṣṇu.

Śrī Viṣṇu.

Trata-se de uma das três principais deidades masculinas do panteão hindu. Sob a ótica mais popular, é conhecido como o mantenedor, junto à Śrī Brahmā, o criador, e Śrī Śiva, o destruidor/renovador, forma a Trimurti – a Trindade Suprema do Sanātanadharma.

Dentro da escola filosófica vaiṣṇava, ele é a representação máxima de Deus, personificando a misericórdia e a bondade, a onipotência divina que preserva o Universo e mantém a ordem dhármica do cosmos.

Śrī Bhagavan (“venerável, afortunado”, aquele que possui os seis atributos: domínio, poder, glória, esplendor, sabedoria e renúncia) é usualmente retratado com quatro braços, que representam sua onipresença, onipotência e onisciência nas quatro direções. Assim, seus membros anteriores representam sua ação no mundo material e os posteriores no mundo espiritual, e também representam os quatro Vedas (Ṛg, Sāma, Yajur e Atharva), a síntese do conhecimento absoluto universal.

Em cada uma de suas mãos, Śrī Viṣṇu segura os atributos-chefe de sua grandeza (a ordem dos atributos varia considerando diferentes arquétipos):

-       Padma (lótus): a flor, usualmente segurada por Śrī Viṣṇu em abhayamudrā (gesto manual que concede a bênção do destemor), representa a beleza Divina, a pureza, a liberação espiritual face ao enredamento material. O desabrochar do lótus à luz do Sol é uma analogia ao florescer da consciência no indivíduo, quando este desperta ao se aproximar de Deus.

-       Kaumodakī Gadā (maça): a “clava que confere a felicidade à Terra”, elimina o sofrimento da ignorância refletindo a opulência do Divino através de Seu intelecto cósmico primordial, fonte de toda a força física, mental e espiritual.

-       Pāñcajanya Śaṅkha (búzio): representa o poder criativo de Deus, a primeira manifestação articulada de linguagem do Universo, o som auṃ: a mais elevada frequência vibracional cósmica, condensada em uma só sílaba, que origina todas as formas universais.

-       Sudarśana Cakra (disco): “a roda da visão superior”, representa purificação e a espiritualização da mente dentro do processo de autorrealização da alma. É a destruição Divina do falso ego, da ilusão e da ignorância, que permite o desenvolvimento da visão espiritual, e que culmina com a visualização de Deus; objetifica a Suprema Invencibilidade do Dharma.

Sua pele em tom azulado é uma referência à Sua natureza infinita e que tudo permeia, em uma analogia à cor do céu.

Suas vestes amarelo-ouro representam os pertences de sua consorte, Śrī Lakṣmī, a personificação da realidade material. Também simbolizam os Vedas, como os raios de Sol dourados que irradiam felicidade, energia, êxtase, e que iluminam o intelecto.

Śrī Viṣṇu monta Śrī Garuḍa, a águia celestial, que exprime grande força, poder e misericórdia, e que supera os impulsos dos sentidos, usualmente representados pelas cobras. A simbologia da águia refere-se a jīva (alma individual) carregando consigo paramātma (a Superalma), que é Śrī Vāsudeva (“Aquele que habita a todos”), presente em todas as criaturas.

Śrī Garuḍa.

Enquanto Śrī Nārāyaṇa (“o homem primordial”, ou “Aquele que repousa sobre as águas”), repousa em Anantaśeṣa (a “serpente eterna”) sobrekāraṇārṇava, o oceano causal. Assim, por montar uma águia e apoiar-se sobre uma serpente, animais tidos como inimigos naturais, o Senhor Viṣṇu também é a imagem do equilíbrio perfeito, que triunfa ante a destruição, dissolvendo a inimizade.

Śrī Nārāyaṇa.

As potências da dualidade presente em nosso universo mantém-se equânimes sob a vontade de Śrī Viṣṇu. Todavia, de tempos em tempos este equilíbrio é desestabilizado e a escuridão obtém vantagem, para que determinados processos possam ser desencadeados.

Desta forma, enquanto mantenedor do Dharma, o Senhor Sthitikartṛ (“Aquele que estabiliza”desce à nossa dimensão para restabelecer a ordem como um avatāra (literalmente “aquele que desce”), uma encarnação divina, conforme mencionado na Bhagavad-Gītā, Capítulo 4, Verso 7:

यदा यदा हि धर्मस्य ग्लानिर्भवति भारत  
अभ्युत्थानमधर्मस्य तदात्मानं सृजाम्यहम् ॥७॥ 

yadā yadā hi dharmasya glāniḥ bhavati bhārata 
abhyutthānam adharmasya tadā ātmānam sṛjāmi aham  7 

“Sempre e onde quer que haja um declínio na prática religiosa, ó descendente de Bharata, e uma ascensão predominante da irreligião – aí, então, Eu próprio faço Meu advento.”

Assim, a cada descida, Śrī Viṣṇu ensina uma lição diferente, relacionada com os motivos que levaram o Homem ao declínio naquele período, nas diferentes yugas (eras): satya (a era de ouro), tretā (a era de fogo),dvāpara (a era da dúvida) e kali (a era do revés). Posteriormente teremos um texto falando sobre as yugas, especificamente.

De diversas listas dos daśāvatāras (dez principais encarnações de Śrī Viṣṇu), pode-se destacar abaixo a mais famosa:

1.    Matsya (satya yuga) – o peixe;
2.    Kūrma (satya yuga) – a tartaruga;
3.    Varāha (satya yuga) – o javali;
4.    Nṛsiṃha (satya yuga) – o homem-leão;
5.    Vāmana (tretā yuga) – o anão;
6.    Paraśurāma (tretā yuga) – o brāhmaṇa-kṣatriya;
7.    Rāma (tretā yuga) – o rei virtuoso;
8.    Kṛṣṇa (dvāpara yuga) – o Todo-Atraente, que dispensa apresentações;
9.    A. Balarāma (dvāpara yuga) – poderoso guerreiro, irmão de ŚrīKṛṣṇa
9. B. Buddha (kali yuga) – dependendo da tradição estudada, considera-se Gautama Śākyamuni como uma das encarnações do Senhor Viṣṇu;
10.Kalki (kali yuga) – uma encarnação futura, que descerá ao nosso plano ao final da presente era, marcando o retorno cíclico à Satya Yuga.

Os daśāvatāras de Śrī Viṣṇu.

Assim, Śrī Viṣṇu é Aquele que tudo permeia. É a bondade, o fluxo da vida, o desenrolar da criação, a personificação da Suprema Līlā (passatempo, jogo) de criar e recriar, infinitamente.

 Invocações mântricas 

गायत्री
gāyatrī

ॐ नारायणाय विद्महे
वासुदेवाय धीमहि ।
तन्नो विष्णुः प्रचोदयात् ॥

oṃ nārāyaṇāya vidmahe
vāsudevāya dhīmahi 
tanno viṣṇuḥ pracodayāt 


“Contemplamos Aquele que repousa sobre as águas da criação,
Meditamos n’Aquele que é o Senhor de Todos os Seres.
Reverenciamo-nos ao Onipenetrante, para que nos ilumine com sabedoria.”

द्वादशनो महामन्त्र
dvādaśano mahāmantra (“grande mantra de doze sílabas”)

ॐ नमो भगवते वासुदेवाय
oṃ namo bhagavate vāsudevāya


Reverências ao Senhor Supremo, Senhor de todos os seres.

Os mantras serão aprofundados em nossa aula de língua sânscrita aplicada ao mantrayoga, que acontece por volta das 21h, antes dos rituais.

Nossos satsaṅgas com Ayahuasca à Śrī Viṣṇu e acontece nos próximos sábados, dia 10/11, no Templo Polimata  de Campinas e dia 17/11 no TemploPolimata de Mairiporã, a partir das 19h.

Siga a programação dos eventos na Agenda Polimata.

Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!

Todas as Glórias à Śrī Śrī Viṣṇu!

Minhas mais humildes, sinceras e profundas reverências,
                                                                                                                    
Yuri D. Wolf
सङ्कटमोचन