quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Parte 3- Como transformar nossas vidas: Transmutação
Será uma experiência imersiva diferente de todas as outras que já promovemos em nosso templo de Mairiporã. Junte-se a nós, começaremos no dia 30/12 e finalizaremos dia 01/01/2019 com um ritual Velada Oaxaca inesquecível!!! Mais informações? www.buscadavisao.com.br Você é mais do que convidado, é nosso irmão!

ATENÇÃO - ÚLTIMAS VAGAS!  BUSCA DA VIRADA
30/12 a 01/01

A imagem pode conter: Acarya Mahasurya Swami Pandit, texto
Muito do que será vivido em 2019 pode ser influenciado pela forma de como encerraremos 2018 e de como iniciaremos o ano que está chegando.
​É pensando nisto que preparamos uma imersão de réveillon especial, com uma programação focada em preparar o corpo, a mente e principalmente a alma para o Ano Novo.
​Esta será a primeira imersão de réveillon aberta para visitantes, com a presença de nosso Sumo Grão Mestre Polimata Sua Graça Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī.
​Gurudeva, por meio da luz necessária da consciência, será nosso guia e bússola para que possamos assim encontrar a nossa direção e jornada nessa caminhada de 3 intensos dias de finalização e início de ano.
Por meio de suas palestras, workshops e rituais, iremos preparar nosso espírito para finalizar importantes pendências internas para que possamos iniciar um novo ciclo libertos e curados, estando fortalecidos para encarar os novos desafios que surgirão pelos caminhos ao longo de mais um ano.
A Vivência inclui:
*Ritual com Medicinas
- Ayahuasca, rapé, rapé de Yopo, sananga, kambô e Velada
*3 Palestras com nosso Sumo Grão Mestre Polimata Polimata Sua Graça Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī
- Limpeza e Equilíbrio Emocional
- Workshop Prosperidade
- Pilar Espiritual
*Alimentação, estadia em nosso templo
*Temos esquema de Transporte a partir da estação Tucuruvi
*Local de fácil acesso (apenas 30 minutos da estação Tucuruvi
RESERVE SOMENTE A VELADA
(11) 95494 6751 (WhatsApp) - VAGAS LIMITADAS!!!
TEMPLO POLIMATA MAIRIPORÃ
Estrada Pedro Pereira da Silva, 71, Mairiporã
Ponto de referência - Estrada Av. Ver. Belarmino Pereira de Carvalho na altura do restaurante Mercearia do Prosa, entrar à esquerda na estradinha de terra.
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INFORMAÇÕES
(11) 95494 6751 (WhatsApp)

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Recesso 2018 - Boas Festas e em 2019 nos encontramos novamente!

Depois de um ano de muito trabalho, amor, suor e devoção, encerramos nosso ciclo de 2018 com a Gira de Esquerda - Especial Prosperidade, no último sábado, dia 15/12.


Entramos em recesso pelas próximas semanas, retornando no dia 18/01/2019, com mais uma Gira de Esquerda, para novamente abrirmos nossos caminhos! No dia 19/01, temos o Ritual de Culto aos Orixás em homenagem à Ogum, regente do ano.

Agradecemos imensamente a todos os membros internos, filiados e visitantes, por toda a confiança, pela dedicação, pelo amor e pelo carinho depositados na egrégora polimata em nosso Templo de Campinas.

A Irmandade somos todos nós.

Ademais, para aqueles que desejarem uma experiência imersiva no Réveillon, nosso Templo de Mairiporã realizará a Busca da Visão da Virada.

Haribol!
Saravá!
Haux Haux!
Laroyê!
Shava Shava!
Aho!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

ॐ Satsaṅga de Encerramento 2018 à Śrī Lakṣmī e Śrī Gaṇeśa no Templo Polimata Campinas

Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārājācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!
Todas as Glórias à Śrī Mahādeva!
Todas as Glórias à Śrī Bhagavan!
Todas as Glórias à Śrī Śakti Devī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Mahālakṣmī Devī e Śrī Śrī Mahāgaṇapati!

Sobre nosso Satsaṅga à Śrī Lakṣmī e Śrī Gaṇeśa, em 08/12.





terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Gira de Esquerda - Especial Prosperidade

GIRA DE ESQUERDA - ESPECIAL PROSPERIDADE
ALMOÇO DE ENCERRAMENTO
Templo Polimata Campinas

Junte-se a nós nesta maravilhosa festa de encerramento de mais um ano do Templo Polimata Campinas!

Vamos todos saudar nossos Guardiões que trazem o axé da Prosperidade em vários aspectos da nossa vida: Material, Emocional, Saúde e Espiritual! E também, vamos agradecer por mais um ano de vida, por todas as experiências e aprendizados.

No domingo, vamos todos preparar um almoço de encerramento, uma das melhores formas de confraternizar e encerrar, ou seja, com muita fartura!!!

Fecharemos 2018 cercados por uma egrégora de paz, amor, festividade, alto-astral e união da Irmandade!

Te aguardamos por aqui!

MAIS INFORMAÇÕES:

ॐ Satsaṅgas à Śrī Lakṣmī e Śrī Gaṇeśa - Rituais de Encerramento 2018


Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārājācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!
Todas as Glórias à Śrī Mahādeva!
Todas as Glórias à Śrī Bhagavan!
Todas as Glórias à Śrī Śakti Devī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Mahālakṣmī Devī e Śrī Śrī Mahāgaṇapati!


Neste mês de dezembro, nos Templos Polimatas de Campinas e Mairiporã, celebramos o encerramento de mais um ciclo junto aos pés de lótus de Śrī Mahālakṣmī e Śrī Gaṇeśa, agradecendo as oportunidades concedidas em mais uma ano de muito trabalho, superação e devoção.

Śrī Lakṣmī

É a personificação do esplendor, da beleza, da riqueza e da prosperidade dentro da Cultura Védica.

Śrī Lakṣmī
É a śakti de Śrī Viṣṇu, usualmente retratada aos pés de lótus de seu amado, quando este é conceitualizado como Śrī Nārāyaṇa. Assim, é sua contraparte feminina e, enquanto a potência energética do Mantenedor do Universo, é aquela que concede a bênção que permite ao devoto a “identificar e compreender seus objetivos” – eis o significado de seu nome, em sânscrito – além do véu de māyā, a ilusão material que ela mesma manifesta.

É também uma das Grandes Mães do Sanātanadharma. Sob a ótica mais popular, ao lado de Śrī Sarasvatī (consorte de Śrī Brahmā, aquele que cria) e Śrī Pārvatī (consorte de Śrī Śiva, aquele que destrói/transforma), forma a Tridevī – versão feminina da Trimūrti, a Trindade Suprema do panteão hindu.

Iconografia

Em sua iconografia mais usual, aparece com quarto braços, que representam os quarto grande objetivos da humanidade: dharma (a busca pela vida justa, ética e moral), artha (desenvolvimento dos meios materiais), kāma (a realização emocional, o prazer) e mokṣa (a liberação última, alcançada através do autoconhecimento).

As flores de lótus que Śrī Lakṣmī carrega em suas mãos posteriores representam jñāna (o verdadeiro conhecimento), a autorrealização, a consciência, o karman e a pureza, através da analogia da mais linda flor de luz que nasce em meio às águas pantanosas da ignorância.

Em uma de suas mão anteriores, em abhayamudrā, ela concede a bênção do destemor, de onde jorram moedas de ouro, que simbolizam a infinita riqueza material e espiritual de sua natureza. Em sua outra mão, em varadamudrā, concede a bênção da benevolência e caridade (dāna).

Seu vāhana (montaria) é Ulūka, a coruja. Simboliza proteção, paciência, inteligência e sabedoria, mantendo-se atenta na escuridão. Todavia, por ser um animal noturno, que não enxerga de forma plena sob luz do dia, também representa a tendência natural do sādhaka (caminhante espiritual) em buscar excessiva ou exclusivamente a riqueza material em detrimento à prosperidade espiritual.

Śrī Lakṣmī possui oito manifestações secundárias, cujo conjunto é conhecido como Aṣṭalakṣmī (aṣṭa = oito, em sânscrito), relacionadas a oito fontes de riqueza, e que representam as principais potências de Śrī Mahālakṣmī, sua manifestação enquanto a Suprema Śaktidevī:

-       Ādi Lakṣmī: sua manifestação primordial, a śakti de Śrī Viṣṇu;
-       Dhana Lakṣmī: aquela que concede a riqueza material;
-       Dhānya Lakṣmī: aquela que concede a riqueza na agricultura;
-       Gaja Lakṣmī: aquela que concede o poder da realeza;
-       Santāna Lakṣmī: aquela que protege a prole;
-       Vīra Lakṣmī: aquela que concede a coragem e a força;
-       Vijaya Lakṣmī: aquela que concede a vitória sobre os obstáculos
-       Vidyā Lakṣmī: aquela que concede o conhecimento, também nas artes e ciências.

Aṣṭalakṣmī.

Śrī Gaṇeśa

Usualmente, também conhecido como Gaṇapati (“Senhor dos Gaṇas”, a guarda de Śrī Śiva), é o deus com cabeça de elefante, uma das Deidades mais populares do hinduísmo.

Śrī Gaṇeśa.

É a personificação da vijñāna (sabedoria) e de buddhi (intelecto). Resplandecente, é também Śrī Vighneśvara, o “Senhor dos obstáculos”, aquele que abre os caminhos do sādhaka para a realização material, emocional e espiritual, mas que também cria impedimentos que ajudam a fechar as portas das tentações que atrapalham o caminho dhármico.  É “a porta de entrada” do panteão hindu, bem como o Senhor da escrita e do aprendizado.

Filho de Śrī Pārvatī e Śrī Śiva, o casal cósmico, possui diversas histórias diferentes que narram seu aparecimento. Em uma das mais famosas alegorias, conta-se que teve seu corpo moldado em argila por sua mãe, com uma cabeça humana; após conferir-lhe o sopro da vida, Śrī Pārvatī designou-o como guardião de sua residência, enquanto seu pai viajava pelos Himalayas. Obteve então sua cabeça de elefante após de decapitado pelo próprio pai, que ainda não o conhecia, quando impediu que o mesmo adentrasse sua casa.

Desesperada pelo sentimento de perda de sua criança, a Senhora da Montanha (“pārvatī”, em sânscrito) projeta toda sua fúria sobre Śrī Mahādeva, , manifestando a natureza protetora de sua essência materna, transformando-se em Śrī Durgā. Assim, tomado pelo remorso, Śrī Śiva se compromete com a reverter o incidente e designa a seus servos uma busca pelo primeiro ser que fosse encontrado dormindo virado para o norte.

Retornam com uma imponente cabeça de elefante, que então substitui a que havia sido decepada. Para amenizar o desgosto de sua consorte, Śrī Śiva declara que aquele é seu primogênito, elevando-o ao status de Deidade, concedendo-lhe o comando de suas tropas e instituindo sua adoração antes de quaisquer rituais e demais atividades religiosas.

Iconografia

A cabeça de elefante de Śrī Gaṇapati apresenta uma quase que imperceptível boca e grandes orelhas, uma analogia ao “falar menos, ouvir mais”. Os grandes olhos representam a visão que alcança além da aparente realidade material e a presa quebrada representa o sacrifício dhármico de Śrī Ekadanta (“Aquele que tem somente uma presa”), que autoflagelou-se para registrar em texto a narração do grande épico Mahābhārata, ditado pelo santo Vyāsadeva.

Usualmente é representado com quatro braços. Em suas mão posteriores, segura paraśu (machado), para cortar o denso apego ao mundo material e pāśa (corda), para obstruir ou liberar o caminho do devoto. Em suas mãos anteriores, concede abhayamudrā (a bênção do destemor) e segura um pote de doces (modakas ou laḍḍus), que representam os doces frutos em recompensa ao trabalho dhármico.

Apresenta o abdômen avantajado pois carrega em si passado, presente e futuro: todo o cosmos. Também representa sua generosidade, a sincera e total aceitação e proteção que ele assegura ao Universo.

Possui diversos vāhanas, que variam de acordo com as diversas manifestações de Śrī Gaṇapati: vāsuki (a naja sagrada), mayūra (o pavão), siṃha (o leão), e, o mais famoso, mūṣaka (o rato), que representa tamoguṇa, os desejos.

Dentre as muitas manifestações de Śrī Gaṇeśa, oito delas são destacadas:

-       Vakratuṇḍa: aquele que possui a tromba curvada, representa a vitória sobre a inveja;
-       Ekadanta: aquele que possui somente uma presa, vale à superação da arrogância;
-       Mahodara: aquele que possui uma grande barriga, personifica a derrota da ilusão e da ignorância;
-       Gajānana: aquele que possui a face de um elefante, simboliza o triunfo diante da ganância;
-       Lambodara: literalmente, “o barrigudo”, representa a conquista da ira;
-       Vikaṭa: o deformado, vale ao controle dos desejos;
-       Vighnarāja: o rei dos obstáculos, personifica a superação do ego;
-       Dhūmravarṇa: aquele que possui cor de fumaça, simboliza a superação do orgulho.

O Senhor dos Obstáculos.

Assim, considerando que Śrī Lakṣmī e Śrī Gaṇeśa não são um casal propriamente dito, como Śrī Rādhākṛṣṇa ou Śrī Pārvatī e Śrī Śiva, a adoração de ambos em conjunto se dá pela similaridade e união complementar de suas simbologias, relacionadas à bem-aventurança e realização, a sutileza e doçura divinas.

Por fim, a riqueza e a prosperidade concedidas por Śrī Lakṣmī só podem ser alcançadas pelo sādhaka que superou os obstáculos de sua vida através do trabalho dhármico ensinado por Śrī Gaṇapati. Da mesma forma, de nada vale o esplendor sem sabedoria, e não se alcança a abundância sem um afiado intelecto.

Invocações Mântricas para o ritual:

श्रीलक्ष्मी
Śrī Lakṣmī

गायत्री
gāyatrī

ॐ श्महालक्ष्म्यै विद्महे
विष्णुपत्न्यै च धीमहि ।
तन्नो लक्ष्मी प्रचोदयात् ॥

auṃ mahālakṣmyai vidmahe
viṣṇupatnyai ca dhīmahi 
tanno lakṣmī pracodayāt 

Contemplamos aquela que é a Suprema Śaktidevī,
Meditamos por compreensão n’aquela que é a consorte de Śrī Viṣṇu
Reverenciamo-nos Àquela que concede a realização de nosso dharma, para que nos ilumine com sabedoria.

बीजमन्त्र
bījamantra

ॐ श्रीमहालक्ष्म्यै नमः

auṃ śrīṃ mahālakṣmyai namaḥ

Reverenciamo-nos à Suprema Saktidevī.

श्रीगणेश
Śrī Gaṇeśa

गायत्री
gāyatrī

ॐ एकदन्ताय विद्महे
वक्रतुण्डाय धीमहि ।
तन्नो दन्तिः प्रचोदयात् ॥

auṃ ekadantāya vidmahe
vakratuṇḍāya dhīmahi 
tanno dantiḥ pracodayāt 

Contemplamos aquele que possui uma única presa,
Meditamos por compreensão n’aquele que tem a tromba curvada
Reverenciamo-nos àquele que possui presas, para que nos ilumine com sabedoria.

बीजमन्त्र
bījamantra

ॐ गं गणपतये नमः

auṃ gaṃ gaṇapataye namaḥ

Reverenciamo-nos ao Senhor dos Gaas.

* Sobre os bījas:

-       śrīm: sílaba de força lunar, que remete ao amor e devoção, à beleza, à fé e à rendição. Promove o desenvolvimento positivo junto ao Esplendor Divino;
-       ga: de força solar, remete ao elemento terra e à manifestação material,  do Dharma. Promove o desenvolvimento do intelecto e da sabedoria.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Satsaṅga à Śrī Lakṣmī e Śrī Gaṇeśa

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Satsaṅga à Śrī Lakṣmī e Śrī Gaṇeśa
Templo Polimata Campinas


Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!
Todas as Glórias à Śrī Mahādeva!
Todas as Glórias à Śrī Bhagavan!
Todas as Glórias à Śrī Śakti Devī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Mahālakṣmī Devī e Śrī Śrī Mahāgaṇapati!

Neste mês de dezembro, nos Templos Polimatas, celebramos o encerramento de mais um ciclo junto aos pés de lótus de Śrī Mahālakṣmī e Śrī Mahāgaṇeśa, agradecendo as oportunidades concedidas em mais uma ano de muito trabalho, superação e devoção.

Śrī Lakṣmī (श्रीलक्ष्मी)

É a personificação do esplendor, da beleza, da riqueza e da prosperidade dentro da Cultura Védica.

Śrī Gaṇeśa (श्रीगणेश)

Usualmente, também conhecido como Gaṇapati (“Senhor dos Gaṇas”, a guarda de Śrī Śiva), é o deus com cabeça de elefante, uma das Deidades mais populares do hinduísmo.

Mais Informaçoes em:

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Reflexões para a Sabedoria 4


      Não se prenda a nada que com o tempo venha a te destruir.

Somos prisioneiros e cultivadores de nossa destruição, o homem moderno desta Era é o que se encontra mais distante historicamente de se libertar e conhecer a Verdade Absoluta em relação a si mesmo, Deus e ao Todo.
Afinal de contas, temos nossa liberdade cerceada pela programação de falsos valores e verdades.
Como podemos saber quem somos se estão sempre nos dizendo como devemos ser?
Poucos desejam se conhecer e expandir-se além do que se tornaram, afinal, isto dá trabalho. Assim nos conformamos no sofá junto a TV vivenciando a vida passar, desta forma realizamos este mundo em que vivemos, através desta falta de expectativa devido a cegueira que se abate perante todos homens que acreditam ser livres dentro de suas celas prisionais do ódio, raiva, rancor, violência, preconceito, vingança, vícios, hábitos, desejos, dívidas, bancos, casa, carro, celular....Este homem moderno cava sua morte emocional, financeira, social, pois assim foi programado, consumir para saciar seus desejos e frustações de sua imagem perante os outros, até porque, a moderna falta de consciência nos ensinou que “IMAGEM É TUDO L”.
Sermos esta verdade não é mais necessário, temos o marketing L
Consumimos nossas vidas e tempo com emoções destrutivas que nos dominam, como o ódio, raiva, vingança, venenos que muitos desejam aos seus adversários de desafeto, porém, quem toma este veneno e se destrói, é VOCÊ que assim o deseja, que o produz, que o alimenta, envenenando a sua mente, sentimentos, bioquímica, desejos, seu espírito.
Pare de se envenenar, acorde deste pesadelo karmico inevitável em seu resultado.
Nossos desejos nos possuem.

Este homem moderno naturalmente sem consciência, possui seus valores atrelados ao que você possui materialmente falando. O que você é, é o resultado do quanto você tem no banco ou no bolso, não importa também se você é um cavaleiro ou um patife, a origem do dinheiro não importa, se é alcançada através de corrupção ou crime, afinal o que importa é o gozo dos sentidos, o poder econômico deste mundo louco e sem sentido que vivemos, esta falta de sentido na vida, é o resultado de nos encontramos perdidos.
Hoje você compra uma casa financiada, se endivida no banco e se torna prisioneiro de uma dívida que lhe vai consumir, aflorar o seu medo, afinal você pode perder o emprego, ficar doente, o que será de minha família, da minha vida se eu perder o pouco de poder material que alcancei? Ao se deparar com esta questão muitos caminham no karma de assaltos, crimes, tráfico, corrupção...
Você se tornou prisioneiro de seus bens e de seu Status Quo, cego na ilusão de um domínio que não possui.
Fazer o certo, normalmente é o mais difícil a ser realizado.
Este satori é muito importante, muito discípulos conhecem as implicações e importância deste verso para a Iluminação, ele se inicia com uma questão base, o que é “fazer o certo”?
O certo se existir é o caminhar pelo Dharma, sendo um exemplo de harmonia, companheirismo, altruísmo, humildade, gentileza, alegria, integridade, amor...
Valores este que o homem moderno diz possuir, o que vemos na prática de nosso dia-a-dia não ser a verdade real. Quando estendermos as mãos como Gandhi em sua caminhada de paz, sobre o voto de ahimsa, não-violência, poderemos assim parar de nos agredir uns aos outros.
Não se prenda aos desejos que tornaram sua vida um pesadelo para mantê-lo.
Muitos se perguntaram, mais como me libertar?
Um dos meus primeiros gurus dentro do sanatana-dharma foi Sri Somaka Maharaj que sempre me falava sobre o pensamento que se tornou livro: “Vida Simples, pensamento elevado”.
Foi através desta máxima vaisinava que fora ensinada por Srila Prabhupada (fundador do movimento Hare Krsna) desvenda um dos caminhos. Pensem nisso, pois será o próximo satori em busca de sabedoria.
Minhas mais humildes reverência ao meu querido Sri Gurudeva Somaka Maharaj Swami ki.....

Atenciosamente, deste simples servo do caminho.
Acarya Mahasurya Pandit Swami

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Okê Arô meu Pai Oxossi !!!
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Okê Arô! Salve o Caçador Orixá das Matas Oxossi

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Sabemos que na teoria dos cultos politeístas Deus se manifesta de inúmeras formas, sendo representado por diversas facetas individuais e específicas que nos levam a um conhecimento necessitado por nós naquele momento de acesso ao Divino. Esse conhecimento e essa busca tomam forma, no panteão dos Orixás, através de pai Oxóssi. Conhecido como o Grande Caçador, ligado intimamente a representação dos caboclos na umbanda como o chefe dessa falange, é representado comumente como um índio portando arco e flecha, muitas vezes em posição de caça.
Seu instrumento não poderia ser outro, pois a irradiação de Oxóssi é aquela que nos dá força espiritual e determinação em um só objetivo. Quando encoberta pela emanação desse Orixá, nossa alma se enverga como um arco perante ao divino e nossa determinação, foco e direcionamento corretos apontam para uma só presa: o próprio Criador, o autoconhecimento como sendo a mesma coisa que a realização de Deus nas suas criaturas. Quando essa inclinação natural amanhece no indivíduo, é pai Oxóssi quem instrui a boa caça espiritual, a busca correta pelo conhecimento divino, através dos caminhos que ele abre na mata, na vida e no coração de uma pessoa.

Nesse sentido, é Ele quem fornece aos seus filhos as caracteristicas necessárias para o alcance desse objetivo. Em graus menores, essas irradiações podem nos fazer alcançar em nossas vidas, como forma de demonstração de força da clareza de sua irradiação, conquistas menores, como realizações materiais e terrenas, ou emocionais. No entanto, ele é conhecido como o Caçador de uma flecha só, e essa flecha única é voltada ao conhecimento divino, naturalmente que nos limites do grau de evolução em que cada um de nós nos encontramos. Para nos alinharmos com esse foco, ele nos concede as imprescindíveis caracteristicas dos bons caçadores: paciência, inteligência, firmeza de sentido, foco, concentração, tempestividade, discrição, humildade, coragem, visão e tudo aquilo que necessitarmos para atingir nosso alvo de forma plena e eficaz.
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Seu campo de atuação, como não poderia ser de forma diferente, são as matas, as florestas e os locais da natureza onde predomina o reino vegetal, pois é lá onde essas caracteristicas são exercitadas e onde encontramos a fartura e a maior quantidade de fontes de informação e conhecimento da natureza e dos processos de cura dentro das tradições indígenas e africanas. Isso ocorre, por exemplo, pois inúmeros processos de cura e conhecimento espirituais são relacionados as plantas e aos animais do habitat da vegetação de uma cultura. É onde o caçador sai para desenvolver e por a prova suas habilidades e também  onde encontra fartura e fontes de prover suas necessidades, como alimentos e medicinas.
A fartura, a sobrevivência e a busca pelo autoconhecimento, e nesse sentido falamos alinhado com o conhecimento espiritual, tem estreita conexão na linha de Oxóssi, porque a partir do momento que uma pessoa sai a procura desse último, qual seja, sua busca espiritual, Ele nao deixa que nada falte a esse filho e o recompensa com fartura tanto interna quanto externa, que pode vir a se manifestar de forma material, emocional ou espiritual, de acordo com a necessidade e merecimento daquela pessoa.

Como patrono da linha dos caboclos, ele devolve a postura e o comprometimento necessários àqueles que se encontram enfraquecidos de propósitos e de sabedoria, ensina o caminhar determinado e firme do caçador e usa sua paciente concentração para direcionar sua flecha de orientação exatamente onde ela deve atingir. 

Ritual de Louvor aos Orixás a Oxóssi

A imagem pode conter: texto
RITUAL DE LOUVOR AOS ORIXÁS A OXÓSSI
Templo Polimata Campinas
01/12 as 19 horas


Vamos louvar nosso Pai Oxóssi, Orixá da mata, dos animais, do alimento em fartura e da boa caça.

A Sagrada Medicina Ayahuasca nos permite uma melhor conexão com estas divindades e uma experiência muito mais profunda e verdadeira.

Mais Informacoes em:

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Série Śāstra - As Upaniṣads

November 16, 2018
Filipe Uveda (Metal)

Dando continuidade à Séria Śāstras, que visa apresentar de forma introdutória
 e acessível os principais textos da literatura védica, iremos apresentar no presente
texto as Upaniṣads

As Upaniṣads são uma parte dos Vedas, que são textos ancestrais em sânscrito e foram 
apresentados anteriormente nesta série.

As Upaniṣads são conhecidos como Vedānta, termo que que pode ser traduzido como
 "última parte", "as palavras finais", "últimos capítulos" ou "a parte mais importante"
dos Vedas.
Existem diversas interpretações para a palavra upaniṣad. Segundo a introdução
de Svāmī Prabhavānanda sobre o assunto, o termo pode ser traduzido como
"sentado perto devotadamente" (analogia ao paraṃpara, relação mestre-discípulo
na cultura védica), "ensinamento secreto", ou ainda "o conhecimento de
Brahman, o conhecimento que destrói os laços da ignorância e leva à meta suprema
da liberdade"
(interpretação de Śrī Śaṅkārācārya).

O estilo e forma de seus textos não são homogêneos, variando entre o verso e a prosa
e também entre outras características. Sua autoria também é desconhecida, ou melhor
dizendo, impessoal, assim como no caso dos Vedas. Eles não têm um começo ou final
claros, o que torna difícil dividir por partes o seu conteúdo.

Se conhece a existência de mais de duas centenas de Upaniṣads. No entanto, não há
consenso sobre a validade e importância acerca de todo este corpo textual. A Muktikā
Upaniṣad afirma que há 108 Upaniṣads principais, sendo ele o último destes 108. Já Śrī
Ādi Śaṅkārācārya, santo que consolidou a doutrina Advaita Vedānta, reconheceu como
oficiais apenas dezesseis destes textos. Além disso, ele escreveu comentário de dez
destes Upaniṣads, que incluíam citações de outros seis. Estas dez Upaniṣads comentados
por Śrī Ādi Śaṅkāra são: Īśa, Kena, Katha, Praśna, Muṇḍaka, Māṇḍūkya, Taittirīya,
Aitareya, Chāndogya e Bṛhadāraṇyaka.

Representação de Śrī Śāṅkarācārya, um dos principais comentadores das Upaniṣads.

Existe uma separação dos 108 principais Upaniṣads (Muktikā Upaniṣad) de acordo
 com o séquito ou tradição com o que o texto se alinha. Essa divisão ocorre da seguinte
 forma: Upaniṣads Śaiva (que coloca o Senhor Śiva enquanto deidade central do panteão
hindu), Upaniṣads Śaktista (que coloca a Deusa ou o aspecto feminino enquanto deidade
 central do panteão), Upaniṣads Vaiṣṇnava (que coloca o Senhor Viṣṇu
ou suas encarnações enquanto deidade principal do panteão), Yoga Upaniṣads
(com práticas yóguicas e métodos
para se alcançar a realização), Saṃnyāsa (textos que tratam principalmente
de questões relacionadas a renúncia do mundo material) e os Darśopaniṣads
(os dez citados
anteriormente considerados como os mais importantes dor Ādi Śaṅkārācārya).
Além destes, existem Upaniṣads que não se encaixam em nenhumas destas divisões,
por tratarem de
aspectos mais gerais.

Apesar de todas estas divisões e subdivisões, não há um consenso geral sobre a contagem
e credibilidade de todos estes textos, sendo muitas vezes considerados como confiáveis
apenas estes dez principais citados anteriormente.

Para exemplificação do conteúdo das Upaniṣads, apresentaremos os
Mahāvākyas, que são aforismos considerados como conteúdo mais importante,
algo como um conhecimento
absoluto, principalmente pela tradição Advaita Vedānta.

प्रज्ञनं ब्रह्म
prajñanaṃ brahma
"A experiência real, por si só, é Brahman" (interpretação advaita).
"Brahman [no caso Śrī Viṣṇu] tem o conhecimento supremo" (interpretação vaiṣṇava, dual).
Excerto da Aitreya Upaniṣad, 6.3.3., Upaniṣad relacionada ao Ṛg Veda.


अहं ब्रह्मास्मि
aham brahmāsmi
"Eu sou Brahman" (interpretação advaita).
"Eu sou eterno e puro como Brahman [Śrī Viṣṇu]" (interpretação dual vaiṣṇava).
Excerto da Bṛhadāraṇyaka Upaniṣad, 1.4.10, Upaniṣad relacionada ao Śukla Yajur Veda.

तत् त्वमसि
Tat Tvamasi
"Aquilo (Brahman) você é" (interpretação advaita).
"Tu és reflexo de Brahman [Śrī Viṣṇu]" (interpretação dual vaiṣṇava).
Excerto da Chāndogya Upaniṣad, 6.8.4., Upaniṣad relacionada ao Sama Veda.

अयमत्म ब्रह्म
Ayamatma Brahma
"Atma (alma, jīva) é Brahman" (interpretação advaita)
"Atma (alma, jīva) é idêntico a Brahman [Śrī Viṣṇu]" (interpretação dual vaiṣṇava).
Excerto da Māṇḍūkya Upaniṣad, 1.2., Upaniṣad relacionada ao Atharva Veda

Página manuscrita da Īśa Upaniṣad.

Dessa forma, as Upaniṣads são textos considerados muito importantes, principalmente
dentro da tradição Advaita Vedanta, por conter estas sentenças que foram utilizadas
por Ādi Śaṅkārācārya na identificação do Atman e de Brahman, a alma individual e o
espírito universal, respectivamente, questões que são centrais dentro das Upaniṣads.

O yoga, principalmente enquanto prática meditativa e interna, também é um dos temas
centrais das Upaniṣads, se contrapondo de forma inicial e sutil às limitações das
práticas "secretas" e sacerdotais, presentes principalmente nos Vedas enquanto
método no caminho
de libertação e superação das limitações da consciência.

Assim, pode-se resumir que os principais aspectos tratados nas Upaniṣads são questões
filosóficas e de meditação.

Minhas mais humildes e sinceras reverências.

Filipe Uveda (Metal)

Referências bibliográficas:

- Conteúdo aberto (2018, July 17). Mahāvākyas. In Wikipedia, The Free Encyclopedia.
 Acessado 16 de agosto de 2018.
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Mahavakyas- Conteúdo aberto
 (2018, July 17). Upaniṣads. In Wikipedia, The Free Encyclopedia. Acessado 16 de
 agosto de 2018    Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Upaniṣad
  - PRABHAVANANDA, Swami; MANCHESTER, Frederick. Os Upaniṣads – Sopro
Vital do Eterno. Editora pensamento, 1993.