quarta-feira, 31 de outubro de 2018

“ As medicinas da floresta são nossos medicamentos, a nossa faculdade é na floresta.”

Visita da tribo Kaxinawa ao Centro de Ciências da Vida da PUC Campinas , para uma roda conversa sobre a resistência dos povos nativos da floresta amazônica. Txuã reforçou a importancia da união entre os povos para preservação das florestas e também a questão de demarcações de terras indígenas.
Agradecemos ao Pajé Arumuya Ninawa Ukan Baikamaki Kanpunuah e ao Cacique Txuã e ao povo Kaxinawa( Huni Kuin )
Agradecemos a Organização Estudantil do Centro Acadêmico de Psicologia pela parceria.
Nossas mais humildes revêrencias, Haux Haux!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Ritual de Louvor aos Orixás a Xangô

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RITUAL DE LOUVOR AOS ORIXÁS A XANGÔ
Templo Polimata Campinas- 03 de Novembro
Na energia de Xangô, pedimos pela misericórdia, a justiça, a lealdade, o espírito guerreiro, com arquétipo de conquistador e justo. Ninguém está isento de sua Justiça, pois seus olhos enxergam o que a alma expressa.

Kaô Kabecilê, Xangô!!!

A Sagrada Medicina Ayahuasca nos permite uma melhor conexão com estas divindades e uma experiência muito mais profunda e verdadeira.

Mais informações em:


Ritual dos Guardiões de Esquerda

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Sexta Feira- 02 de Novembro, as 21h
"Ele limpa a mente, limpa o coração, elevando seus filhos à outra dimensão...
Dimensão do amor, dimensão da verdade, dimensão do poder, dimensão da caridade."
Esse mês, homenageando o nosso pai Arranca-Toco.
Laroye

Mais Informações em: https://www.facebook.com/events/197533841140031/  

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Reflexões de Sabedoria 2


Termine sempre o que começar.

Para que possamos ter a oportunidade de sermos realizadores e vitoriosos na vida, devemos levar este pensamento muito a sério. Nosso campo de ação ocorre em 3 níveis basicamente, dentro da matéria o mundo dos fenômenos, através das emoções e sentimentos vivenciados em nosso mundo mental e o mundo espiritual que transcende nossa limitada consciência dentro dos mundos material e mental.
Seja você um buscador da matéria ou espiritual, a base para que possamos avançar é a mesma: dedicação, impecabilidade e persistência para que possamos enviar a nós mesmos e aos outros que nos cercam materialmente ou espiritualmente, que somos a pessoa certa para o desafio que se apresentar.
Eu lhes pergunto, em quem confiariam a incumbência de uma grande responsabilidade como um cargo de direção ou mesmo presidência de uma grande empresa ou mesmo a missão importante para a humanidade? Em uma pessoa que se manifesta em ação como um realizador ou seria melhor o “amigo” com desculpas já organizadas?

Missão dada, missão comprida.

Quando concluímos o que iniciamos demonstramos e sinalizamos a Todos e ao Universo esta capacidade energética de finalizar a nossas iniciativas como guerreiros mediante uma missão. Acredite em sua capacidade, como os cristãos dizem, “Cada um recebe a cruz que pode carregar”.
Se você acreditar em você e conhecer a si mesmo, com isso serás capaz de realizar qualquer missão que se propor.

Reflita: Se você não acreditar em si, porque outro acreditaria?

Cada missão nos abre um universo novo de conhecimento que será somado em sua Magnus Opus, manifestando uma solução alquímica toda Sua, realizadora, transmutando você, em um novo Ser, mais profissional, mais responsável, mais consciente, mais iluminado.
Porém devo alertar a todos, dedique-se com alegria e amor, pois esta energia transcende a nossa realização, sendo assim transmitida a todos que se envolvem no processo, conduzindo nossa prosperidade e riqueza de propósito, com isso tudo flui naturalmente.

Cada pedra no caminho é um degrau para nossa ascensão ou uma parede, você que decide através de sua conduta para com a pedra.

 Quando tomamos consciência que a jornada se realiza no dia-a-dia, que somos os causadores de nossos próprios infortúnios através de nossas ações, palavras e conduta, consciente como no texto anterior, você tem uma chance de transformar cada problema em uma oportunidade de avanço nos três campos de ação.

Fazer o certo, normalmente é o mais difícil a ser realizado.

Caminhamos pelo caminho fácil, sem dor ou mesmo profundidade, com isso buscamos uma via segura. No Brasil existe uma expressão que fala sobre a Lei de Gerson, isto é buscar o caminho mais fácil para atingir o que se deseja, buscar vantagem por influência, corrupção e assim vai. Literalmente é mais fácil seguir o Mal e a Hipocrisia, do que a Verdade, União, Amor e Alegria.
Caminhamos Karmicamente, porém desejando os frutos do Dharma. ACORDE deste sonho!
Todo ser humano de sucesso, concluiu a sua obra, social, material, emocional ou espiritual, assim revelando o seu poder que pode em alguns casos se resumirem em persistência, devoção, compromisso, amor, firmeza de caráter, humildade, determinação, harmonia, força, gentileza.... Encontre o seu caminho e a sua missão que seja material, social, mental ou com alegria e amor espiritual, mas faça AGORA, pois HOJE é o dia certo J
Termine a sua Grande obra que é VOCÊ, caminhando com verdade, seriedade e o coração, assim, será um bom caminho.
CONCLUA  ....   FINALIZE


Atenciosamente, deste simples servo do caminho.
Mahasurya Swami

Dias chuvosos - Templo de Cruzeiro do Sul-  Acre


Dias chuvosos

Saudações Polimatas!!!
Essa semana que passou definitivamente não foi produtiva para nossa obra. Choveu muito por aqui impossibilitando nosso trabalho e para ajudar.... ficamos alguns dias sem energia!!! Quando não chovia, não tínhamos energia para poder trabalhar com nosso maquinário, uma situação desanimadora, pois temos duas cacimbas para serem limpas, telhados a serem cortados, madeiras a serem cortadas, enfim...muitas coisas que dependem de uso de energia.
Quando o tempo estava chuvoso, fazíamos pequenos serviços como a manutenção e limpeza da cacimba e do nosso terreno para literalmente não ficarmos à toa por aqui. E quando o tempo nos ajudava com sol e energia, trabalhamos a todo vapor nas obras...

Resultado é que hoje estamos quase finalizando a cobertura de nossa obra, caixa d´água instalada e iniciaremos a parte de alvenaria.
Mesmo diante de toda essa situação adversa não estamos parados por aqui e nem poderia ser de outra forma. Estamos vencendo todas as barreiras que eventualmente venham a nos atrasar. SOMOS Polimatas e não vamos desistir e nem deixar que nada nos atrapalhe na construção desta obra. Estamos juntos, firmes e fortes com nosso querido Sri. Gurudeva nesta missão.
Estamos todos sob os olhares, proteção e amor de Śrī Krsna, com fé e devoção nEle alcançaremos nossos objetivos em nossa obra.
Por hoje é isso pessoal!!!
Fiquem todos ligados no blog para as novidades de nosso Templo do Acre.
Meu nome é Gabriel Camargo e estarei trazendo as notícias diretamente de nossa jornada e do Templo daqui de Cruzeiro do Sul/AC e do nosso querido Gurudeva Mahasurya.

Minhas mais humildes e sinceras reverências a toda Ordem Polimata.
Minhas mais humildes e sinceras reverências a Ushanovos, Ioshins, Iripãn e Kokarpinochari.
Todas as Glórias à Sri Mahadeva, Sri Bhagavan e Sri Shakti Devi.  ki...
Todas as Glórias à Sri Guru Maharaj Mahacarya Mahasurya Pandit Swami.  ki....

Jay

domingo, 14 de outubro de 2018

Ritual Xamânico com a Tribo Kaxinawá

RITUAL XAMÂNICO COM A TRIBO KAXINAWÁ
Templo Polimata Campinas


Pela primeira vez em nosso Templo, receberemos a tradicional Tribo Huni Kuin Kaxinawá, diretamente da Amazônia, representados pelo Pajé Arumuya Ninawa Ukan Baikamaki Kanpunuah. 

Arumuya Ukan é professor líder de pajelança da Associação dos Pajés Huni Kuin, que tem sido uma liderança indígena importante, colocando o conhecimento, dedicação e seriedade nas novas gerações de aprendizes no caminho dos curadores, em que alguns serão os futuros pajés desta grande nação.

PROGRAMAÇÃO

Sábado

19h | Recepção e palestra cultural
20h | Roda de Rapé e Sananga com cantos sagrados
21h | Jantar / Sopa vegetariana
22h | Início da palestra
23h | Pajelança com Ayahuasca

03h30 | Encerramento

Domingo

08h | Kambô com a tribo
08h30 | Café da manhã

VALOR
R$150,00 (visitantes)
R$ 80,00 (membros)


MEDICINA DO KAMBÔ
Os interessados em receber esta medicina devem se inscrever no dia. Esta medicina NÃO está inclusa no valor dos rituais.Os valores são cobrados à parte:

R$ 75,00 (membros avulso)
R$ 150,00 (visitantes avulso)
R$ 75,00 (visitantes e membros pós-ritual)

Mais Informaçoes em:


Reflexões de Sabedoria 1

 “Fixe a atenção em si mesmo, seja consciente em cada instante do que pensa, sente, deseja e faz.”

Perdemos muito tempo observando os outros, suas ações e resultados. Perdendo assim o foco no que realmente importa, que somos nós próprios, ao nos afastarmos de nosso Ser, buscando observar outros e nos piores casos de forma obcecada ser o outro ou mesmo ter o que o outro conquistou, perdemos a oportunidade de alcançarmos através de nosso próprio merecimento e força, pois encontramo-nos a reagir a ação do próximo, deixamos de ser observadores e arquitetos que nossa vida e mundo, e ficamos presos por este carcereiro, já que você se permitiu fixar a sua atenção ao outro e não à si próprio. Liberte-se, escolha VOCÊ e deixe de ser seu próprio inimigo, o poder que seu inimigo possui é você que determina e concede devido ao apego a velhos hábitos e pensamentos destrutivos, quando manifestamos estes pensamentos ficamos também presos na destruição que desejamos.
Ao sermos conscientes de nos próprios, fixamos naturalmente a atenção em nós mesmos, assim podemos voltar para o campo da ação e não da reação. Neste Dharmaksetre que é a batalha e campo de peregrinação de vida pelo caminho do Dharma, das boas ações e iluminação, para que possamos ter alguma chance de iluminação devemos ter consciência desta batalha que se manifesta no pensamento, nas emoções, nos desejos e ações. No talmud diz:

“Preste atenção em teus pensamentos,
pois eles se tornarão palavras.
Preste atenção em tuas palavras,
pois elas se tornarão em atos.
Preste atenção em teus atos,
  pois eles se tornarão em hábitos.
Preste atenção em seus hábitos,
pois eles se tornarão teu caráter.
Preste atenção em teu caráter,
pois ele é teu destino.”

Mediante a forma que cada um de nós pensamos geramos as emoções e substancias bioquímicas em
sintonia, gerando paz, harmonia, raiva, ódio... O ser humano responde emocionalmente a estímulos bioquímicos assim se alimentando das próprias emoções.
Como existem pessoas que se alimentam de amor, harmonia, outros buscam o ódio, raiva, inveja. Cada um recebe o que deseja, assim será no final desta peregrinação.
A busca dhârmica de bons pensamentos e ações e parte essência da jornada espiritual do verdadeiro caminhante, aprender a lidar com a emoções conflitantes entre o que sentimos e o que pensamos e a mais importante batalha que Budha se refere, pois os pensamentos e emoções nutrem os desejos.
Budha diz que este e um mundo essencialmente de desejos, assim que realizamos um, criamos outro, num círculo aparentemente interminável, até que você assim limite os bons pensamentos, ações assim manifestando desejos mais plenos de evolução para si e os outros, um bom satori que uso é:

“Eu desejo receber em dobro o que lhe desejo”

Sejas o caminho de iluminação que desejas e contribua com o próximo sobre o mesmo prisma.
Em busca desta consciência que transcende o que acreditados, afinal, nem tudo o que acreditamos é verdade, podemos fazer o “certo”, a ação dharmica, termos a ação mais plena e equilibrada entre nosso próprio extremismo, isso é realmente evolução, estarmos consciente de nossos pensamentos, sentimentos e desejos, reflete nossa ação e aprendendo o que e como somos realmente, a mais pura verdade sobre nós carece de observação e aceitação.     
Agir dharmicamente se refere simplesmente a agir em pró da evolução espiritual de você enquanto alma espiritual inicialmente, tudo o que lhe ajuda a se aproximar mais da verdade em relação a você, Deus e ao Todo, é uma boa jornada dhârmica. Tudo que lhe afasta de você ter consciência si próprio, Deus e do Todo, se manifesta karmicamente, pois lhe afasta da verdade.
A busca de auto-definição não é um bom caminho, mas aqueles que buscam uma definição de seu próprio personagem nesta encarnação deve observar seus pensamentos, sentimentos, desejos e ações, assim a verdade se revelará. Se não gostar do que estas observando, simplesmente mude tomando um novo caminho em sua vida.

“Fixe a atenção em si mesmo, seja consciente em cada instante do que pensa, sente, deseja e faz.”

Este é um dos passos em uma jornada em busca de realização nos 3 planos (Material, Emocional e Espiritual) para que você alcance a sua verdade junto a uma consciência transcendental.



Minhas mais humildes reverências ao Mestre Georgiǐ Ivanovič Gǐurdžiev (Gurdjieff)
Atenciosamente, deste simples servo do caminho.
Mahasurya Swami

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Ritual de Uni / Xamanismo com Ayahuasca



RITUAL DE UNI
Templo Polimata Campinas


Convidamos a todos os Irmãos e Buscadores da Expansão da Consciência a participar de mais um ritual de Uni em nosso Templo, com a consagração da Ayahuasca.

Nossos rituais xamânicos tem como base o xamanismo brasileiro, com curas e ensinamentos provenientes dos pajés de diversas tribos amazônicas.

Mais Informações em:

Visitando núcleo Shanenawas

    Visitando núcleo Shanenawas – Povo do Pássaro Azul


Saudações Polimatas!!!

É com muita alegria e devoção que depois de 3 semanas de muito trabalho em nossa obra, eu tive a oportunidade de sair junto com nosso querido Gurudeva aqui comoMestre Arumuya Kane Varinawa Satanawa para minha primeira missão e de muitas outras que estão por vir aqui no Acre. E também meu primeiro estudo de campo dentro do Caminho Verde.

Logo de cara já posso afirmar a todos que foi uma das experiencias mais incríveis que tive oportunidade de vivenciar dentro do caminho espiritual e do caminho verde. Simplesmente fantástico!!!

Viajamos cerca de 5h de carro até o município de Feijó, reduto Shanenawa, Kaxinawa, Huni Kuin, Kolina entre tantas outras nações. Fomos de encontro as lideranças a cima citado para acertar detalhes da próxima caravana até nosso Templo.

Espaço onde são realizados rituais Shanenawas. Fechado para o público

Já em Feijó, saímos em busca de nosso Txai Naynawa Epa cacique líder da nação Shanenawa da aldeia Shanekaya. Mas essa busca não foi tão simples quanto pensamos que fosse. Devido as chuvas na região nosso acesso até a aldeia ficou limitado até um certo ponto da estrada depois seguimos caminhando sob terreno barrento e muito escorregadio, foi muito divertido, uma aventura e tanto. Isso no primeiro dia da missão!!!


Já no segundo dia, de volta a aldeia para buscar o Txai Naynawa para seguir em frente com nossa missão de nos encontrar com a liderança Kaxinawa tomamos uma canoa que em alguns momentos nosso Mestre reparou que a água invadia nosso transporte, fazendo pensar que a qualquer momento naufragaríamos no meio do Rio Envira. Mas chegamos bem e para mim foi uma pequena viajem bem emocionante...

Chegado na aldeia localizada a margem direita, subindo o Rio Envira saímos em busca do Pajé Kaxinawa, porem, sem sucesso. O mesmo não se encontrava na aldeia e sim no centro de Feijó (Terra do Açaí). Já na cidade obtivemos sucesso em nossa busca e tudo ocorreu como nosso Mestre gostaria.

Local de onde são realizados cerimônias para visitantes

Depois de uma reunião em um modesto restaurante da cidade retornamos até a aldeia para as gravações e produção de um documentário que o Mestre e eu estamos realizando. Muito em breve teremos um documentário muito especial sobre Medicinas. Aguardem!!!

Árvore desenhada com Kane. Local de cerimônia Shanenawas
Para as gravações fomos levados pelas lideranças indígenas ate um local que por eles é considerado sagrado e que pouco homem branco tem acesso. Local repleto de arvores, plantas, ervas medicinais e muito bicho. Me senti muito honrado por poder conhecer e estar neste local sagrado.

Foram 3 dias de missão de muitos estudos a aprendizado. Fiquei muito ligado em tudo que o Mestre me dizia e também no que Ele tratava com as lideranças indígenas. Coisas boas estão por vir pessoal, aguardem...

Nesta missão pude aprender a hierarquia dos Cocares, dos Pajés e também sobre o uso abusivo do Rapé e as doenças causadas por esse abuso. São 9 cocares no total, onde cada um tem seu ensinamento. Já os Pajés podemos classificar em 3 linhas de cura. Temos o Pajé Erveiro, que traz a cura através do estudo refinado das ervas da floresta; Pajé de Corpo, que traz a cura em conjunto com Arumuya no corpo físico e temos o Arumuya, o mais forte entre os Pajés, o Pajé Dimensional, que traz a cura através de viagens astral durante seu ritual de cura com as medicinas da floresta.

Em breve realizarei um estudo mais profundo sobre o assunto e teremos material de estudo bem completo para aqueles que desejam estudar a Cadeira do Xamanismo, o Caminho Verde, o Caminho dos Pajés em nosso Templo.

Ruwa- Espirito da Floresta

Por hoje é isso pessoal!!!

Fiquem todos ligados no blog para as novidades de nosso Templo do Acre.

Meu nome é Gabriel Camargo e estarei trazendo as notícias diretamente de nossa jornada e do templo daqui de Cruzeiro do Sul/AC e do nosso querido Gurudeva Mahasurya.

Minhas mais humildes e sinceras reverências a toda Ordem Polimata.

Minhas mais humildes reverências a Ushanovos, Ioshins, Iripãn e Kokarpinochari.

Todas as Glórias à Sri Mahadeva, Sri Bhagavan e Sri Shakti Devi.  ki...

Todas as Glórias à Sri Guru Maharaj Mahacarya Mahasurya Pandit Swami.  ki....

Jay
Busca da visão - Apresentação dos Kaxinawas

As vagas são limitadas!!!
SAIBA MAIS - www.buscadavisao.com.br/tribos-indigenas Informações: 11 95610 0029 (Whatsapp) BUSCA DA VISÃO - ENCONTRO DAS TRIBOS 12,13 e 14 de Outubro Templo Polimata Mairiporã Em outubro, um evento INÉDITO acontecerá em nosso templo: o encontro de duas grandes nações indígenas - os Shawãdawa e os Kaxinawá. Venha fazer parte de uma experiência imperdível, vivenciando as curas e os ensinamentos de cada tribo com a consagração das Medicinas da Floresta.
BUSCA DA VISÃO - ENCONTRO DAS TRIBOS
12,13 e 14 de outubro 
Templo Polimata Mairiporã



Em outubro, duas grandes nações unirão suas forças para trazer a cura, ensinamentos e um pouco de sua história compartilhados em uma imersão espiritual inédita.

Conheça os experientes pajés Shãnã Vande Yuvarrã Pavuracã (Shawãdawa) e Arumuya Ninawa Ukan Baikamaki Kanpunuah (Kaxinawá) participando de atividades culturais, ouvindo suas histórias, interagindo e fazendo parte das rodas de curas guiados por suas canções.

Mais Informações em:
https://www.facebook.com/events/668432946871831/ 

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Satsaṅga de Domingo sem Ayahuasca à Śrī Hanuman

Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārājācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!

Todas as Glórias à Śrī Mahādeva!
Todas as Glórias à Śrī Bhagavān!
Todas as Glórias à Śrī Śakti Devī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Hanuman!

Śrī Ānjaneya com Śrī Sītārāma em seu coração.

 हनुमान्स्तवन​
hanumānstavana

मनोजवं मारुततुल्यवेगं जितेन्द्रियं बुद्धिमतां वरिष्ठ ।
वातात्मजं वानरयूथमुख्यं श्रीरामदूतं शरणं प्रपद्ये ॥

manojavaṃ mārutatulyavegaṃ jitendriyaṃ buddhimatāṃ variṣṭha 
vātātmajaṃ vānarayūthamukhyaṃ Śrīrāmadūtaṃ śaraṇaṃ prapadye 

“Rendo-me à Śrī Hanumān, que é rápido como a mente – conquistando os sentidos –  e como o vento, Supremo dentre todos os seres inteligentes.
Filho do Vento, Comandante das criaturas da floresta, mensageiro de Śrī Rāma, refugio-me em Seus pés. ”

Neste mês de abril, nos Templos Polimatas de Mairiporã, Campinas e Boituva, celebraremos o auspicioso festival Hanumān Jayanti em nosso Satsaṅga com Ayahuasca. Trata-se do advento (aparecimento) de Śrī Hanumān, o altíssimo deus-macaco do hinduísmo.

Śrī Hanumān (श्रीहनुमान्) é uma Deidade riquíssima e complexa, que possui qualidades bastante diversificadas, as quais permitem-notranscender as divisões sectárias dentre as tradições indianas, fazendo-se presente até em textos budistas e jainistas.

É filho de Añjanā, uma apsarā, espírito feminino muito virtuoso das nuvens e das águas, o que lhe rende o nome de Āñjaneya. Do lado paterno, temKesarī – comandante do exército dos Vānaras, uma raça de símios superdesenvolvidos – como seu benfeitor. Porém, também possui associação junto à Śrī Vāyudeva, o deus do vento, que o trouxe ao ventre de sua mãe, e à Śrī Śiva, do qual é considerado a décima primeira encarnação, por algumas tradições filosóficas.

O Senhor Vāyu, ou Māruta, o vento personificado, combina força e intangibilidade. É eloquente, erudito e um perito na ciência da linguagem, conhecido por guiar grandes almas para o caminho da sabedoria. Tais características manifestam-se igualmente em seu filho, que também é chamado de Vāyuputra (“o filho de Vāyu”), ou Māruti, com o mesmo significado.

Face ao Senhor Śiva, que é, ao mesmo tempo, um e muitos, a relação é baseada em Rudra (“o uivador”), uma personalidade “sombria” de Śrī Mahādeva, retratada com maior enfoque nos Vedas. Faz referência, especificamente, ao seu comando sobre duas raças: os mārutas (espíritos do ar que vagam por todo o espaço acompanhando-o), e os próprios rudras(entidades que emanam do “deus irado”, dotados de forma animal e detentores de grande poder destrutivo, associados ao papel de Śrī Naṭarāja (“o rei da dança”) como “senhor dos bhūtas” – fantasmas).

Desta forma, Śrī Hanumān apresenta-se como um ser polivalente. Em uma passagem do Ṛgveda (10.86), há um diálogo entre o Senhor Indra – senhor da tempestade e rei dos deuses do período védico – e sua consorte, em que é revelada a existência de um "macaco viril", (vṛṣākapi), que teria maculado seu elixir soma – um composto ritualístico enteógeno. Tal macaco é, posteriormente, ligado a uma das onze formas de Śrī Rudra, conforme citado acima, e também tem seu nome citado como um dos mil e oito nomes de ŚrīViṣṇu.

Outro exemplo de sua multiplicidade é o fato de que seu nome pode ser interpretado de duas maneiras diferentes.

Na etimologia sânscrita, o nome Hanumān é composto por dois termos,hanu + mān. A primeira interpretação pode ser livremente traduzida como “Aquele que possui (mān) a mandíbula proeminente, desfigurada (hanu)”, evocando-o como um ser de capacidades fenomenais e caráter heróico (vīra).

Para tal, considera-se, principalmente, o famoso episódio em que nosso herói, ainda criança, foi duramente golpeado por um raio vindo do Senhor Indra, enquanto tentava abocanhar Śrī Sūryadeva, o Sol, ao confundi-lo com uma manga, e que posteriormente se tornaria seu guru.

Dentro da cultura vasta hindu, tal aspecto da personalidade de Śrī Mahāvīra (“o grande herói”), pode ser enquadrado na perspectiva śivaíta, enquanto uma encarnação (ou porção, ”aṃśa”) do próprio Senhor Rudra (rudrātmaka), que manifesta a qualidade śakti (“energia”, “potência”) através de seus poderes yóguicos, de suas habilidades com ervas e de seus atributos vorazes de guerreiro invencível.

A segunda interpretação, menos comum, ainda que também etimologicamente menos precisa, se faz igualmente apropriada. Assim,
traduz livremente seu nome como “Aquele cujo orgulho próprio (māna) foi destruído (han)”, e retrata, principalmente, seu serviço devocional altruísta e despretensioso aos pés de Śrī Sītārāma.

Esta personalidade de Śrī Rāmadūta (“o embaixador do Senhor Rāma”) também posiciona-o como uma manifestação de Śrī Mahādeva, com as mesmas qualidades, porém sob a perspectiva vaiṣṇava, mais difundida no ocidente, manifestando, principalmente, a qualidade de servo (“dāsa”).

Assim, é através desta ótica vaiṣṇava, que o Rāmāyaṇa, um dos mais famosos épicos da cultura hindu,  apresenta nosso herói: uma encarnação de Śrī Śiva que manifesta-se na Terra durante o período de Śrī Rāma – a sétima encarnação de Śrī Viṣṇu – para auxiliá-lo em suas tarefas.

Portanto, manifestação do Senhor Hanumān em nosso planeta tem sua origem em Śrī Śiva, que também é conhecido como Mahāyogin (“o grande meditador”), sendo assim a fonte universal do yoga, o mais influente fenômeno cósmico. Em suas meditações, está usualmente absorto em rāma-nāma (“o nome de Rāma”), um dos mantras mais elevados de toda a existência, composto por somente uma palavra: “rāma”, cujo significado pode ser livremente traduzido como esplendor, regozijo, alegri”a e/ou beleza.

Na língua sânscrita, a força dos mantras reside na potência sutil por detrás de cada letra, que carrega uma fonte de luz específica, manifestando em nossa dimensão um poder cósmico de transformação transcendental imanifesto, usualmente imperceptível à nossa consciência limitada.

Assim, de acordo com o famoso poeta Gosvāmī Tulasīdāsa, autor do Śrī Rāmacaritamānasa (outra famosa versão do épico que narra a passagem do Senhor Rāma por este plano), o mantra “rāma” é composto pelas seguintes letras:

-       “ra”: representa Agni (o fogo), fonte de luz na Terra. Tem a propriedade de queimar os frutos da ação, tanto positivos quanto negativos. No microcosmos do corpo humano, é responsável pelos processos de transformação (metabolismo), revigorando corpo e mente;
-        “aa”: representa Sūrya (o sol), fonte de luz no Cosmos. Extingue a escuridão da ignorância e demais qualidades negativas derivadas como o egoísmo, o medo, o apego e a aversão.
-        e “ma”: associada com o coração, representa Candra (a lua), que esvaece a dor, pertinente tanto ao corpo físico quanto ao ambiente (como dificuldades ambientais ou desastres naturais).

Desta forma, a entoação do rāma-nāma é capaz de dissipar todo o sofrimento, o que lhe concede o título de Mantrarāja, o “rei dos mantras”. Isso demonstra a profunda relação de afeto entre Śrī Viṣṇu e Śrī Śiva, conforme um verso muito popular exprime, “Śiva é o coração de Viṣṇu e Viṣṇu é o coração de Śiva”:

शिवस्य हृदयं विष्णुर्विष्णोश्च हृदयं शिवः

śivasya hṛdayaṃ viṣṇurviṣṇośca hṛdayaṃ śivaḥ

Logo, quando Śrī Bhagavān realiza a necessidade de sua descida em nosso planeta personificando a simplicidade do cumprimento dos deveres dhármicos como Śrī Rāma, Śrī Bholenātha (“o senhor das pessoas simples/dos inocentes”, Śrī Śiva) decide por acompanha-lo como seu servo.

Para tal, define manifestar-se como um macaco, mantendo-se em forma tecnicamente inferior ao seu senhor, valendo-se também de um estilo de vida mais humilde e simples, sem a observância de regras etárias e de castas inerentes à cultura hindu, evitando distrações oriundas da ilusão material (māyā) e permitindo o máximo de dedicação ao seu serviço.

Em sua infância já na Terra, nosso herói recebeu inúmeros poderes dos devas após o episódio envolvendo o Senhor Indra e seu raio, mencionado anteriormente. Neste, Śrī Vāyu recolhe-se em uma caverna com o filho ferido em seus braços, retirando-se da atmosfera e asfixiando o cosmos, demandando retratação por parte de seus colegas celestiais.

O Senhor Indra e o pequeno Hanumān.

 Assim, diversas bênçãos foram concedidas ao garoto, cujas principais foram:

·      de Śrī Brahmā: viver tanto quanto ele mesmo, até o final da presente manifestação universal;
·      de Śrī Viṣṇu: viver toda a sua vida como o maior devoto de Deus;
·      de Śrī Indra: jamais ser ferido por ou tocado por arma alguma;
·      de Śrī Agni: não ser afetado pelo fogo;
·      de Śrī Kāla: jamais ser cortejado pela morte;
·      de todos os Devas: jamais ser igualado em força e velocidade por nenhum outro ser.

Mais adiante, Śrī Yogin (“o meditador”) também conquistou os oito poderes yóguicos, (siddhis) que também o tornam um ícone dentro do misticismo tântrico. São:
1.     Aṇimā: habilidade de reduzir seu tamanho indefinidamente;
2.     Mahima: habilidade de aumentar seu tamanho indefinidamente;
3.     Garima: habilidade de aumentar seu peso indefinidamente;
4.     Laghima: Habilidade de diminuir seu peso indefinidamente;
5.     Prāpti: habilidade de obter qualquer coisa em qualquer lugar;
6.     Prākāmya: habilidade de realizar todos os seus sonhos e desejos;
7.     Iṣiṭva: domínio sobre a toda a criação;
8.     Vaśitva: controle sobre as coisas, especialmente a manifestação física.

Dotado de um temperamento muito travesso, o pequeno Hanumān abusava de seus poderes e importunava os santos que habitavam a floresta. Assim, recebeu uma maldição de Śrī Brahmā que o fez esquecer de seus poderes, só recobrando-os quando mais maduro.

O jovem Hanumān tumultuando a vida dos santos.
Posteriormente, conheceu Śrī Rāma e Śrī Lakṣmaṇa, quando estes inquiriam a ajuda de Sugrīva, rei dos Vānaras – de quem Śrī Āñjaneya era ministro – para ajuda-lo em sua busca por Śrī Sītā, que havia sido raptada pelo terrível Rāvaṇa, rei da cidade de Laṅkā.

Rāvaṇa era um āsura (demônio) cujas ações hediondas provocaram um grande desequilíbrio cósmico, que demandou a intervenção de Śrī Viṣṇu em nosso plano através de uma encarnação divina (avatāra).

Cumprindo seus deveres com absoluta determinação, pleno em amor incondicional, valendo-se de seu discurso perfeito e de seus poderes místicos, encontrou o cativeiro de  Śrī Sītā, ateou fogo na cidade de Laṅkā, guiou o Senhor Rāma e o exército da floresta sobre o oceano por meio de uma ponte mística de pedras flutuantes para o confronto final com Rāvaṇāsura e também salvou o Senhor Lakṣmaṇa da morte certa ao transportar uma montanha inteira dos Himalayas a onde hoje é o Sri Lanka, na região mais ao Sul da Índia.

Śrī Hanumān incendiando a cidade de Laṅkā.

Śrī Sañjīvananagāhartraḥ, aquele  que porta a montanha que contém a planta medicinal sañjīvanī.
Após a passagem de Śrī Rāma por este planeta, Śrī Hanumān escolheu manter-se aqui, zelando pelos devotos e se fazendo presente todas as vezes que as glórias de seu senhor forem contadas.

Ademais, de acordo com a tradição mística, aqueles que recebem o auxílio de Śrī Saṅkaṭamocana (“aquele que dissipa o sofrimento”), jamais são derrotados, uma vez que o Todo-Poderoso Macaco Divino é conhecido por nunca ter perdido uma batalha. Assim é, pois serve à Deus e ao Dharma desinteressadamente, sem apegos e desejos do ego, simplesmente porque este é o seu dever.

Como exemplo, temos o caso de Arjuna que, junto à Śrī Kṛṣṇa, protagoniza o enredo da Bhagavad-Gītā, a canção divina que narra uma das maiores guerras já travadas neste planeta: a Batalha de Kurukṣetra. Neste, a quádriga na qual Śrī Kṛṣṇa leva seu primo e devoto Arjuna ostenta triunfante a bandeira de Śrī Pārthadhvajāgrasaṃvāsin (“aquele que está no topo da bandeira de Pārtha” – que um dos nomes de Arjuna), anunciando sua vitória antes mesmo do início do confronto.


A bandeira de Śrī Pārthadhvajāgrasaṃvāsin sobre a quádriga de Arjuna.

ॐ हं हनुमते रुद्रात्मकाय हुं फट्

auṃ haṃ hanumate rudrātmakāya huṃ phaṭ

Em uma livre interpretação: “Ó, Śrī Hanumān, encarnação de Śrī Rudra, clamo pela elevação da mente através do Supremo (haṃ) e pela transmutação imediata do ego através do Fogo Divino (huṃ)”.

Conta-se que o mantra mencionado acima foi passado pelo próprio Śrī Śiva à Śrī Kṛṣṇa, que o concedeu à Arjuna como sua principal arma na fatídica batalha supracitada.

Detentor de intermináveis qualidades, Śrī Surārcita (“Aquele que é adorado pelos seres celestiais”) é, atualmente, uma das Deidades mais populares da Índia.

Assim, sua polivalência conquista uma sorte devotos bastante variada, que buscam sob sua graça a transcendência de seu sofrimento.

Seu hino mais famoso é o Hanumān Cālīsā, também composto por Gosvāmī Tulasīdāsa, com 44 versos, dentre os quais destaca-se, neste contexto:दुर्गम काज जगत के जेते 
सुगम अनुग्रह तुम्हरे तेते॥२०॥

durgama kāja jagata ke jete

sugama anugraha tumhare tete 
 20 

"Todas as inalcançáveis tarefas do mundo tornam-se facilmente realizáveis por Sua graça".

É considerado personificação do devoto (bhakta) e do guerreiro perfeitos, símbolo de lealdade, força e perseverança infinitas, representando o sacrifício (tapas) e a castidade (brahmacarya). 


O Grande Herói.

Desta forma, Śrī Tatvajñānaprada (“aquele que concede a sabedoria“) nos ensina que todas as batalhas de nossa caminhada devem ser enfrentadas com amor no coração. Sua mensagem é a de que a vitória já é certa quando lutamos com determinação, e que as dificuldades que surgem em nosso caminho são ferramentas de aprendizado que fortalecem e edificam o nosso Ser.

Por fim, nosso herói, imortal, continua vivo ainda hoje e é aceito por diversos santos, como Satya Sai Baba, como a Deidade presidente (iṣṭadeva), do processo transcendental da consciência nesta Era do Revés, onde imperam baixos padrões éticos e morais (kaliyuga).

Invocações mântricas para o ritual

श्रीहनुमान् गायत्री
śrī hanumān gāyatrī (mantra de invocação)

 आन्जनेयाय विद्महे
वायुपुत्राय धीमहि 
तन्नो हनुमते प्रचोदयात् 
auṃ ānjaneyāya vidmahe
vāyuputrāya dhīmahi 
tanno hanumate pracodayāt 

"Contemplamos Aquele que é filho de Añjanā (evocando sua virtudes e sua pureza de espírito).
Meditamos por compreensão n’Aquele que é o filho de Vāyudeva, deus do Vento (evocando seu discurso perfeito e sua inteligência).
Reverenciamo-nos Àquele que possui a mandíbula proeminente/que matou o orgulho próprio (evocando sua força física e devocional), para que nos ilumine com sabedoria".


बीजमन्त्र
bījamantra (mantra de repetição)

ॐ हं हनुमते नमः 
au ha hanumate nama

"Reverencio-me Àquele que tem a mandíbula proeminente/Àquele que destruiu o orgulho próprio"

- Sobre o bīja haṃ: referente ao viśuddhacakra (laríngeo), que comanda a comunicação e a respiração. De força solar, este mantra seminal também trabalha o ego.
Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārājācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!

Todas as Glórias à Śrī Śrī Hanuman!

Minhas mais humildes, sinceras e profundas reverências,

Yuri D. Wolf
सङ्कटमोचन